Pela segunda vez nesta temporada, Max Guenther subiu no degrau mais alto do pódio de uma prova da Fórmula E. Mas desta vez, foi especial, e por dois motivos.
O primeiro deles, é que foi a chamada “corrida de casa”, tanto do jovem alemão quanto de sua equipe, a BMW Andretti, que pela primeira vez venceu o ePrix de Berlim, prova onde sua rival Audi Sport costuma se dar bem.
O segundo motivo foi por conta das voltas finais, nas quais Guenther conseguiu tirar a liderança de Jean-Eric Vergne (DS Techeetah) e suportar a pressão de Robin Frijns (Envision Virgin Racing), que por muito pouco não o ultrapassou antes de cruzar a linha de chegada. Pouco mesmo, mais especificamente 0,128s, a menor diferença na história da Fórmula E.
“Chegamos no JEV um pouco mais tarde quanto planejado, mas conseguimos a liderança. Nas voltas finais, Robin chegou com um pouco mais de energia, mas valeu a pena e estou incrivelmente feliz por mim e pela equipe por vencer em Berlim, explicou Guenther após a prova.
“Eu sabia que os pilotos atrás de mim tinham mais energia, então tive que fazer a mudança de potência um pouco mais cedo do que em Marraquexe, com apenas duas curvas a percorrer. Foi quando a pressão aumentou, mas finalmente funcionou e estou muito feliz com o resultado.”
Sobre a vice-liderança do campeonato, Guenther garante que não pensa nisso neste momento e que seu foco está em conseguir o máximo de pontos em cada etapa.
“Honestamente, ainda não vi a classificação do campeonato de pilotos. Claro que eu quero estar lá. Afinal, o importante é focar em nós mesmo, ir passo a passo, corrida a corrida e dia a dia.”
“Não estou olhando para o campeonato agora, só quero dar o meu melhor e extrair o melhor do carro agora. E eu acho que se fizermos isso e continuarmos assim, ainda podemos ter mais alguns bons dias por aqui”, concluiu.
Guenther está a 68 pontos do líder do campeonato, o português Antonio Félix da Costa da DS Techeetah, que pode confirmar o título já na etapa que será realizada neste domingo (09) às 14h, caso vença a prova.