Na primeira rodada, em data a ser definida, adversários serão os belgas Gille e Vliegen, na chave que terá 32 duplas este ano. Edição 2020 do torneio começa nesta segunda-feira (31) e será disputada sem público, seguindo o rígido protocolo da bolha montada para a volta do circuito em Nova Iorque
Primeiro o Masters 1000 de Cincinnati, depois muito treino, preparando-se para a disputa do US Open. A dupla Marcelo Melo e Lukasz Kubot segue o dia a dia na bolha de Nova Iorque (EUA), montada para o retorno do circuito em tempos de pandemia, visando agora o Grand Slam. A data de estreia ainda será definida. Melo e Kubot jogam como cabeças de chave número 2 e terão como adversários na primeira rodada a parceria formada pelos belgas Sander Gille e Joran Vliegen. O US Open começa nesta segunda-feira (31) e vai até 13 de setembro.
No Masters 1000 de Cincinnati, realizado este ano em Nova Iorque por causa da Covid-19, Melo e Kubot voltaram a jogar após mais de cinco meses de paralisação pela pandemia. “Vínhamos do título de Acapulco, antes de parar, e conseguimos começar Cincinnati com uma boa vitória, jogando bem de novo. Estamos treinando bastante entre esse primeiro torneio e o US Open. Agora é pensar em manter o nível de jogo e buscar bons resultados, para ir avançando”, afirma Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro, BMG e Itambé, com apoio da Volvo, Orfeu Cafés Especiais, Head, Voss, Foxton, Asics, Bolsa Atleta e Confederação Brasileira de Tênis.
Esta edição do US Open terá uma chave reduzida de 64 para 32 duplas, por causa das adaptações e protocolos necessários para a realização do torneio com a pandemia. E será disputada, assim como Cincinnati, sem público nas quadras de Flushing Meadows.
“É estranho entrar na quadra e não ter público. A torcida que está sempre presente de uma maneira tão especial, apoiando. Agora não poder contar com esse calor do público, batendo palma em um ponto legal. Acho que o contato com a torcida é o que mais se perde. Mas, apesar disso, nunca vi tanto jogador feliz em estar competindo novamente. Todo mundo se adaptando a este momento. As pessoas não podem estar presentes, mas assistirão pela televisão. O público carente de ver, agora acompanhando pela TV. Os jogadores, carentes de jogar, de volta às quadras”, observa.
Vivendo na bolha – Uma rotina dentro da bolha, com rígidos protocolos, desde a chegada aos Estados Unidos, há duas semanas. “Sem dúvida, uma situação muito atípica. Mas, a dinâmica da bolha passa a ser uma rotina que não é tão complicada assim, acaba acostumando. Com os protocolos no hotel e no local do torneio, inclusive na quadra. Eu e o Lukasz não encostamos mais a mão. Falamos de longe como vamos jogar o ponto. Sentamos mais afastados”, explica.
“E dentro da bolha está realmente muito seguro, com todos protegidos nela, seguindo um protocolo bem restrito. Máscara no restaurante, no vestiário, álcool gel, distanciamento social. Às vezes até na quadra eu sinto falta da máscara, desacostumado de ficar sem ela. Mas está tranquilo, os jogadores estão se adaptando muito bem”, completa Marcelo.
Melo e Kubot chegaram até as oitavas de final da edição 2020 do Masters 1000 de Cincinnati, encerrado neste sábado (29). Agora fica a expectativa para o US Open, em que jogam juntos pelo quarto ano seguido e foram vice-campeões em 2018. No ano passado, pararam nas oitavas.