A Fórmula E se tornou o primeiro esporte a ter uma pegada de carbono zero desde o seu início, investindo em projetos certificados internacionalmente em todos os seus mercados de corrida para compensar as emissões de seis temporadas de corrida elétrica.
O anúncio da Fórmula E foi feito nesta segunda-feira (21) durante o lançamento da Semana do Clima 2020 em Nova York. Seguindo a abordagem recomendada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), a Fórmula E seguiu três etapas importantes para zerar as emissões líquidas de carbono: a medição eficaz da produção de carbono, priorizando a redução de sua pegada e compensando as emissões restantes inevitáveis.
Com o objetivo fundamental de combater as consequências da mudança climática e com o compromisso de um futuro melhor, a Fórmula E investe em diversas iniciativas de sustentabilidade ambiental, econômica e social em todo o mundo.
Em estreita colaboração com a Quantis, uma das maiores especialistas em sustentabilidade e avaliação do ciclo de vida, a Fórmula E tem calculado a pegada global do campeonato desde sua temporada inaugural, continuamente focando na redução de emissões.
Suas medidas de redução de emissões, incluindo a otimização do transporte e da logística, ampliando as opções de fim de vida para células de bateria de íon-lítio e eliminando plásticos de uso único no local, fez com que a Fórmula E se tornasse a primeira e única categoria do esporte a motor a receber a certificação ISO 20121 para eventos sustentáveis.
As emissões inevitáveis das últimas seis temporadas também foram certificadas como compensadas por meio de investimentos nos projetos Padrão Ouro das Nações Unidas e Padrão Verificado de Carbono, de acordo com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da UNFCCC.
Os projetos selecionados são socialmente sustentáveis, incentivam a produção de energia renovável e maximizam os benefícios ambientais dos carros elétricos, com base no trabalho feito pela Fórmula E até o momento para entregar legados tangíveis e positivos nos mercados de corrida.
A Fórmula E já está pensando em como pode fazer ainda mais para combater a crise climática global. Jamie Reigle, CEO da série, assinou a carta da ONU sobre a UE 2030, publicada na semana passada. A carta apóia a campanha global “Race to Zero” da ONU por uma economia descarbonizada que protege contra ameaças futuras, cria oportunidades de emprego de qualidade e promove o crescimento inclusivo e sustentável.
“A Fórmula E tem como objetivo oferecer um futuro melhor por meio das corridas e estamos comprometidos em desempenhar um papel de liderança no combate aos efeitos das mudanças climáticas. Medimos e reduzimos ativamente nossas emissões desde nosso início e estamos orgulhosos de ter zerado as emissões líquidas de carbono”, declarou Jamie Reigle, CEO da categoria de carros elétricos.
“Temos a responsabilidade de minimizar o impacto ambiental do nosso esporte a nível global e apoiamos projetos ambientais vitais em cada um de nossos mercados de corrida. Como um esporte criado para esse fim, continuamos comprometidos com o crescimento de nossas práticas sustentáveis e esperamos inspirar outras iniciativas”, completou.
A próxima temporada da Fórmula E terá início em janeiro de 2021 em Santiago, no Chile, e será a primeira vez que a competição de carros elétricos usará a cancela de Campeonato Mundial da FIA.