Tenista paulistana, 26ª do mundo nas duplas, passou o qualifying no domingo (2) e encara tenista belga a partir das 6h (horário de Brasília)
A paulistana Luisa Stefani, baseada na Saddlebrook Academy, na Flórida (EUA), que furou o qualifying de simples no domingo (2), estreia na chave principal nesta terça-feira (4), no torneio WTA 125 de Saint Malo, na França. O evento, no saibro, tem premiação de US$ 115 mil (92 mil euros). O jogo será às 6h (horário de Brasília), diante da belga Greet Minnen, 129ª do mundo, na primeira partida da quadra 2. Atual 26ª do ranking de duplas e 771ª colocada em simples, a brasileira venceu no quali a japonesa Kurumi Nara, sexta cabeça de chave e 153ª do mundo.
“Conheço a Greet, joguei contra ela no juvenil em Roland Garros e nas duplas em Seul em 2019. Faz tempo que não nos enfrentamos. Ela saca bem, bate bem na bola. Mas, essa semana não importa muito como as oponentes jogam, vou fazer meu jogo e aproveitar a oportunidade de disputar simples. Domingo fiz um jogo bom e quero manter o nível e ir melhorando a cada partida”, afirma Luisa que tem o patrocínio do Banco BRB e os apoios da Fila, CBT, HEAD, Saddlebrook Academy, Tennis Warehouse e Liga Tênis 10.
Nas duplas, Luísa e a norte-americana Hayley Carter, a quinta melhor parceria de 2021, cabeças de chave 1 do torneio, conheceram suas rivais: Vivian Heisen, da Alemanha, e Cornelia Lister, da Suécia. A estreia ainda não tem data marcada.
Carreira – Luisa Stefani, 23 anos, nascida em São Paulo (SP), mora em Tampa, na Flórida (EUA), treinando na Saddlebrook Academy. Cursou a universidade americana de Pepperdine, onde jogou o circuito universitário por alguns anos. Se destacou e optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul, na Coréia do Sul, em outubro, com sua então nova parceria, a norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do mundo.
Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Começou 2021 com a final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 – a primeira brasileira desde 1976 – e chegou à segunda decisão em Adelaide e à terceira em Miami, torneio da série WTA 1000. O vice-campeonato em Miami permitiu que Luisa subisse para a 25ª posição no ranking, o melhor de uma brasileira na história desde que o ranking WTA foi criado em 1975. Como juvenil, também foi destaque, conquistando vitórias em Wimbledon e tornando-se Top 10.