Equipe verde e amarela conta com a maturidade do central em busca do desafio de se manter entre as grandes potências da modalidade
Atual campeão e em busca do bicampeonato da Liga das Nações (VNL), o Brasil aposta na força e na experiência do central Isac, agenciado pela Pro Sports. Com seus 2,08 metros, o jogador está acostumado com o peso da camisa verde e amarela e mantém grandes ambições na carreira.
“Estou me sentindo muito bem preparado. Quando estamos na Seleção, temos que sempre dar o nosso melhor, ainda mais com tanta gente boa concorrendo pelas vagas. Acredito que será uma temporada muito boa para nós. O melhor de tudo é podermos estar entre os melhores. Quero dar o meu melhor e sair com esse título”, disse Isac, de 31 anos.
Na primeira semana, Brasília recebeu os jogos do Brasil e de outros sete times na competição, e a Seleção terminou a etapa com duas vitórias (Austrália e Eslovênia) e duas derrotas (para China e Estados Unidos). Isac acredita que o grupo tem totais condições de se recuperar dos resultados negativos e manter uma crescente no torneio.
Agora, o Brasil viaja para Bulgária, onde enfrentará Polônia, Sérvia, Irã, além dos donos da casa, entre os dias 22 e 26 de junho. A terceira semana para a equipe comandada por Renan Dal Zotto será em Osaka, contra Alemanha, Canadá, França e novamente o Japão, entre os dias 6 e 10 de julho. O Brasil soma seis pontos, em oitavo lugar, e foca na classificação para o mata-mata. O central se mostra consciente sobre o tamanho do desafio da equipe.
“A competição tem um novo formato, mas a mesma essência. Falar da VNL é falar de um campeonato dificílimo, em que cada jogo é muito importante, ainda mais nesse formato, com quatro jogos seguidos e, logo depois, viagem. Nós temos uma missão difícil e dura, que é a de nos mantermos fortes, com resiliência, cabeça e foco total no momento a cada jogo. Acredito que existem várias seleções que podem chegar à fase final, como França, Estados Unidos e Polônia, entre outras”, afirmou o jogador.
A VNL acontece desde 2018 e substituiu a antiga Liga Mundial, que existiu de 1990 a 2017. A Rússia foi a campeã das duas primeiras edições (2018 e 2019). No ano retrasado, a disputa não foi realizada, por conta da Covid-19. A edição deste ano tem algumas novidades em relação à de 2021: menos jogos e mais viagens na primeira fase. Ao todo, são 16 países e cada um fará 12 jogos, sendo quatro por semana.
De olho na Itália
A fase final da competição será na Itália, país onde Isac irá morar logo depois da VNL. Ex-jogador do Sada Cruzeiro, ele acertou com Lube Civitanova. “Tive só um pouco de contato com as pessoas do clube. Para mim, é ainda tudo muito novo, mas é um lugar onde quero muito estar, disputar esta liga que é muito forte. E eu vou aproveitar este momento para poder dar o meu melhor, crescer e curtir também. Agora, a VNL, terá a fase final na Itália, em Bologna, e vai ser uma oportunidade para eu poder me ambientar melhor com o país. Mas não estou pensando lá na frente e sim no agora”, concluiu Isac.
Mais sobre Isac
Agenciado pela ProSports, Isac é natural de São Gonçalo (RJ) e começou como goleiro de futebol. Alto e habilidoso com a bola nas mãos, logo conheceu um professor que o incentivou a jogar vôlei, aos 13 anos na cidade vizinha de Niterói. Como profissional, jogou no São Bernardo e no Sada Cruzeiro, onde ficou por quase uma década, conquistou uma penca de títulos e fez história.
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