De sexta-feira (20) a domingo (22), jovens carentes de projetos sociais de diferentes regiões do Brasil estarão disputando a Copa Futebol Social, em Mongaguá, no Litoral Paulista, de olho no Mundial 2023. É que o torneio definirá os jogadores que integrarão as seleções brasileiras que participarão, de 8 a 15 de julho, do Campeonato Mundial de Futebol Social (Homeless World Cup), em Sacramento, na Califórnia (EUA). Serão selecionados oito atletas no masculino e oito no feminino. O Brasil é tricampeão mundial no masculino (2010, 2013 e 2017) e campeão no feminino, em 2010.
Os jogos da Copa Futebol Social estão programados para a Praça de Eventos Dudu Samba, reunindo 89 jogadores. O torneio contará com participantes – entre 16 e 20 anos – que disputaram, ao longo de toda a temporada 2022, o Circuito Futebol Social. A competição teve nove etapas pelo País e terminou no dia 14 deste mês, com jogos também em Mongaguá.
Do total de jogadores presentes nessa etapa nacional, 12 são de Sorocaba (SP); oito de Ananindeua (PA); seis de Barbalha (CE); três de São Luís (MA); dez de Ceilândia (DF); 13 do Rio de Janeiro(RJ); oito de Barra Bonita (SP); 13 de São Paulo (SP); e 16 de Mongaguá (SP).
“Foram vários meses de disputa do Circuito, com muita confraternização por onde passou, e agora estão escolhidos os participantes para esta etapa nacional. A expectativa é muito grande, com três dias de muito futebol e muita festa em Mongaguá, definindo as nossas seleções para o Mundial”, afirma Guilherme Araujo, fundador da ONG Futebol Social.
O Futebol Social conecta jovens e comunidades carentes, contribuindo para a transformação social por meio do futebol. Organizado pela ONG Futebol Social, as competições fazem parte de um movimento pioneiro, promovido ano a ano pela ONG, que dá aos jovens carentes a chance de conhecer, com o esporte, outras realidades. A Rede Futebol Social conta com dez núcleos principais: São Paulo (São Paulo, Mongaguá, Sorocaba e Parelheiros), Pará (Ananindeua), Ceará (Barbalha), Maranhão (São Luís), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro e São Gonçalo) e Distrito Federal (Brasília).
Um pouco das regras – No futebol social, as medidas do campo são reduzidas: apenas 22 metros de comprimento e 16 de largura. O tamanho do gol é de 4 metros de largura por 1m30 de altura, com profundidade de aproximadamente 1 metro. E a área de gol: meio círculo com 4 metros de raio. São dois tempos de sete minutos, com intervalo de um minuto. Em cada equipe, três jogadores na linha e um no gol. Os goleiros não podem sair da área, marcar gols, ou fazer cera. Os jogadores de linha também estão proibidos de invadir a área dos goleiros, sob a pena de um pênalti para o time adversário.
O Fair Play (jogo limpo) é incentivado nos torneios. Para os jogadores que não atuarem nesse espírito do Fair Play, há penalidades: cartão azul (dois minutos fora do jogo) ou vermelho (expulsão do jogo) e, em último caso, exclusão do torneio. A equipe vencedora recebe 3 pontos. A equipe perdedora zero. Se um jogo terminar em empate, ele é decidido por uma disputa de pênaltis intercalada (morte súbita), onde a equipe vencedora recebe 2 pontos e, a equipe perdedora, 1 ponto.
“Futebol Social: ganhar é virar o jogo!” – Participam da ONG Futebol Social jovens de 16 a 20 anos, que vivem em situação precária de moradia (ou sem moradia), sob risco social e sem condições plenas de desenvolvimento, ligados a projetos sociais e/ou movimentos comunitários que fazem parte de Rede Futebol Social. Hoje são mais de 100 projetos parceiros. “Futebol Social: ganhar é virar o jogo!” é o lema da ONG.
A Copa Futebol Social é uma realização da ONG Futebol Social, com patrocínio do Nubank.
Copa Futebol Social
Mongaguá/SP – Baixada Santista – 20, 21 e 22 de janeiro de 2023
Sobre a Ong Futebol Social – Com patrocínio de Sul América, Nubank, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Projeto Rexona Quebrando Barreiras, o Futebol Social promove um movimento pioneiro que conecta jovens e comunidades carentes de todo o País, tendo como objetivo principal integrar, motivar e fortalecer seus participantes. Fazem parte da rede diversos projetos sociais e movimentos comunitários atuantes em periferias, favelas, entre outros grupos e regiões socialmente excluídos. Desde 2004, o projeto já atendeu a mais de 20 mil jovens e participou de mais de 20 eventos internacionais, incluindo a Copa do Mundo de Futebol Social (Homeless World Cup).