A temporada 2022/23 termina neste domingo (7), com a final da Superliga 1BEXT e o Osasco São Cristóvão Saúde está no pódio. Vice-líder na fase de classificação, a equipe comandada pelo técnico Luizomar garantiu o terceiro lugar na competição nacional, reconhecida como uma das mais fortes ligas do mundo. “Levando em consideração tudo o que passamos, principalmente em relação às contusões, pela superação e entrega desse grupo, é um resultado para se orgulhar e se motivar ainda mais para a próxima temporada”, afirma o treinador.
Quando o treinador fala em superação, vale citar a campanha que levou Osasco a fazer a segunda melhor campanha da fase de classificação, com 17 vitórias em 22 rodadas. Isso enfrentando problemas físicos durante a Superliga 22/23. A norte-americana Micaya e a polonesa Mali Smarzek passaram por artroscopias no joelho e se recuperaram para as últimas partidas da etapa inicial e playoffs. A ponteira Glayce sofreu uma séria lesão, com uma ruptura do ligamento do cruzado anterior do joelho esquerdo, e se recupera bem para a temporada 23/24. Todas contaram com a estrutura do patrocinador do clube, o São Cristóvão Saúde.
Além do desempenho coletivo, o time de Osasco teve atuações individuais de destaque. De acordo com as estatísticas da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Tifanny é a maior pontuadora da Superliga, com 491 acertos. Na contagem total, a ponteira/oposta não pode mais ser alcançada e dificilmente será também superada na média por set. Ela também está na ponta em termos de regularidade, com 5,28 pontos por parcial. Mais duas atletas osasquenses encerraram sua participação na Superliga no topo das estatísticas. Natinha foi a melhor passadora, com 74% de aproveitamento na recepção, e Adenízia ficou à frente nos bloqueios, com 86 tocos, porém, ainda por ser ultrapassada após a partida final entre Dentil Praia Clube e Gerdau Minas.