O Mr. Olympia Brasil Expo 2025 foi concluído neste domingo (19), no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP), com mais de 1.100 atletas entre profissionais e amadores, público superior a 25 mil pessoas e a distribuição de 24 Pro Cards válidos para o circuito profissional da IFBB Pro League. A programação integrou competições e feira com mais de 40 marcas, circulação contínua entre palcos e estandes e presença de nomes como Ramon Dino, Vivi Winkler e Eduarda Bezerra. No quadro profissional, Ruff Diesel venceu a Classic Physique; Felipe Moraes levou a 212; e Sharon Ramos foi a campeã na Bikini.
“Em 2025, o objetivo foi entregar uma experiência consistente para atletas, público e expositores. Mantivemos o padrão em alto nível e ampliamos a circulação entre palcos e estandes. O retorno que recebemos no pavilhão confirmou que o formato evoluiu e que o Brasil sustenta eventos desse porte.” “Para as marcas, a feira funcionou como plataforma de relacionamento e geração de negócios. Houve lançamento de produtos, ativações contínuas e reuniões com varejo e serviços do setor. A presença de atletas de ponta aumentou o tráfego qualificado e elevou o nível das apresentações em palco e nas áreas de demonstração”, reforçou Ana Paula Leal Graziano, CEO da Savaget Group. Diesel avaliou a recepção dos fãs: “Vir ao Brasil significa enfrentar atletas fortes; isso exige apresentar o melhor. Ser reconhecido no Brasil é diferente. Nos Estados Unidos, o dia a dia é normal — vou à academia ou ao mercado e sigo como qualquer pessoa. Aqui, encontro fãs em todos os lugares. É bom ver o trabalho valorizado.”
“Este evento superou minhas expectativas. Eu estava cauteloso porque o ano passado foi muito forte, porém o que vimos aqui — público, expositores e o ambiente geral — foi além do previsto. Com a presença do Dino e o engajamento de todos, o desafio agora é entender como vamos elevar o padrão novamente no ano que vem.” O CEO da Musclecontest, Tamer El Guindy, também projetou os próximos passos do calendário: “Meu sonho é que europeus e americanos passem a ter como objetivo competir no Brasil. O brasileiro precisa acreditar que não é segundo nem terceiro: podemos ser os melhores do mundo, inclusive acima dos americanos.”
Foto: Rodrigo Dod
