O Phoenix foi o grande campeão do Campeonato Brasileiro de HPE25, disputado de 20 a 22 de agosto, em Ilhabela (SP).
Com 18 barcos nas oito regatas do evento, Eduardo Souza Ramos encaminhou o título na véspera, abrindo vantagem na liderança.
A equipe, que contou também com André Bochecha Fonseca, Juninho de Jesus e Henrique Wisniewski, nem precisou dos pontos da última prova para sair vencedor.
O desempenho nas regatas anteriores foi quase perfeito, com um terceiro lugar como pior resultado.
A medalha de prata foi para o Takeashauer (Marcos Ashauer) e o bronze para o Pé de Vento (Alexandre Paradeda). Na versão Silver, quem levou a taça foi o Conquest.
“Foram quatro dias lindos de vento bom, sol e muita regata na nossa querida Ilhabela (SP). Já ganhei outros eventos na classe HPE25, mas esse em especial teve um sabor ainda maior por estar ao lado de grandes amigos, grandes velejadores em espacial ao nosso comandante pela história e por tudo que fez por essa classe e pela vela em geral”, disse Juninho de Jesus, do Phoenix.
O velejador também ganhou a Semana Internacional de Vela de Ilhabela, porém na classe C30 com o Caballo Loco. No evento citado acima, o vencedor foi o Espetáculo, de Luiz F. Staub.
Atletas olímpicos como o próprio Eduardo Souza Ramos e o Bochecha, além de Samuel Albrecht (NACRA 17 na Rio 2016 e Tóquio 2020) estavam na competição.
Medalhista de bronze, Alexandre Paradeda – campeão mundial e pan-americano de Snipe estava nas águas de Ilhabela (SP). Guilherme Hemmelman, campeão pan-americano e técnico de Patrícia Freitas em Tóquio 2020 estava a bordo.
Também correram nomes como a dupla medalhista pan-americana de Snipe, Juliana Duque e Rafael Martins, no Mussulo.
Em 2020, o título ficou com Duda D’Almeida comandante do Takra nas provas disputadas no Yacht Club Paulista.
VEJA A SÚMULA FINAL — Reg 1 a 8
”No Brasil desde a década passada, a categoria tem regatas muito equilibradas e sempre presente em grandes eventos. Hoje é uma das mais organizadas do País e tem muito pega nas etapas de Circuito Ilhabela, hoje Mitsubishi, a própria Semana de Vela de Ilhabela, Rei Olav e outros eventos”.
”Fica muito mais legal quando é disputada sozinha, como no Brasileiro de Ilhabela (SP), que terminou com o título do Phoenix, de Eduardo Souza Ramos”, explicou Antônio Alonso no seu texto do blog Sobre as Águas.
Foto: Paulo Magalhães
A classe começou com 11 barcos nos anos 2000 e hoje tem mais de 60 espalhados pelo País.
Chegou a fazer parte do Jogos Mundiais Militares de 2011, considerados os Jogos Olímpicos das Forças Armadas.
Texto de Ismail Pereira e foto de capa de Aline Bassi| Balaio