A véspera da largada da Globe 40 foi marcada pela reunião de comandantes e o obrigatório briefing meteorológico.
Os 14 velejadores que disputarão a travessia pelos mares do planeta terão pela frente uma prova com muita variação de vento desde a partida em Tanger, no Marrocos.
A Volta ao Mundo dos Class40 em duplas começa neste domingo (26), a partir de 11h para um percurso de 30 mil milhas náuticas ou 57 mil quilômetros.
São veleiros que representam Canadá, EUA (com dois), França, Holanda, Japão e Marrocos.
A primeira etapa será de Tanger até São Vicente, em Cabo Verde, e deve durar até 10 dias. O evento também passará no Brasil, mais precisamente em Recife (PE) em janeiro.
O briefing foi conduzido pelo francês Christian Dumard, consultor de meteorologia da regata, neste sábado (25), na Tanja Marina Bay.
”A Globe 40 começa com ventos alísios e condições boas até a primeira parada. Será praticamente uma regata de vento a favor em direção a Cabo Verde. Isso é bom para os velejadores, que são na sua maioria amadores”.
”Aos poucos ganham experiência e entrosamento, além de conhecimento sobre os ventos e o barco. Quanto mais vamos chegando às etapas finais, mais as dificuldades aumentam”.
A regata tem como diretor de prova o francês Christophe Gaumont, que assim como Christian Dumard está presente nas principais competições de oceano na Europa.
Serão nove meses de prova, com chegada prevista de 13 a 20 de março de 2023 na cidade de Lorient, na França.
Apesar de não contar com nenhum velejador, o Brasil estará representado na Globe 40 com a parada de Recife (PE) no início de janeiro de 2023.
O primeiro veleiro vindo de Ushuaia (Argentina) deve cruzar a linha de chegada no Cabanga Iate Clube depois de 21 de janeiro.
O percurso terá ao todo 3289 milhas náuticas de distância na subida do Atlântico. A organização projeta uma Vila da Regata na capital pernambucana para visita das embarcações.
Texto: Flávio Perez
Foto: Jean-Marie Liot