Pouco mais de dois anos após se tornar a primeira negra latino-americana a alcançar o topo do mundo, Aretha Duarte tem sua história retratada nas telonas. O documentário “Aretha no Everest” teve estreia no Festival do Rio, um dos principais eventos de cinema na América Latina, que em 2023 chega à 25ª edição. O filme da montanhista foi exibido na segunda-feira (9), para convidados, e terá mais uma exibição no domingo (15), aberta ao público, dentro da programação Première Brasil: Mostra Retratos.
A sessão, no cine Estação Net Gávea 3, contou com a presença de Aretha e das diretoras Roberta Estrela D’Alva e Tatiana Lohmann, além de Márcia Massoti, diretora de Sustentabilidade de Enel, patrocinadora do projeto, além de representantes da Secretaria de Cultura do Estado do Rio e demais convidados.
A partir do lançamento, o público de outras partes do Brasil terá a oportunidade de conhecer a trajetória de Aretha Duarte, que saiu da periferia da cidade de Campinas, no interior paulista, para escrever seu nome na história do esporte, do montanhismo e da representatividade feminina. O longa metragem vai ser exibido em outros festivais, antes de entrar no circuito comercial.
O documentário “Aretha no Everest” representa o topo da verdadeira montanha que é projeto da empreendedora socioambiental. A partir do lançamento, o projeto vai colocar no ar um site que pretende ultrapassar as barreiras de um hub de conteúdo. Além da história da montanhista e a impressionante iniciativa de custear parte da expedição ao Monte Everest por meio de reciclagem, os internautas encontrarão podcasts, atividades interativas, um minidocumentário, quiz e até um game ambientado em sua experiência para alcançar o “teto do mundo”. A realização prevê também 13 palestras de Aretha em várias cidades brasileiras.
“Este projeto é mais um passo, um grande passo, eu diria, na direção do meu sonho grande, que é contribuir para a transformação social e ambiental do planeta, com foco nas comunidades que necessitam de mais cuidado e atenção. E vamos fazer isso por meio da informação, tanto digital, com o site, filme, podcasts e jogos, como presencial, com as palestras e ações direcionadas a mostrar que é possível ser sustentável e fazer a diferença”, afirma Aretha, que ressalta a importância dos parceiros. “Ninguém faz nada sozinho. Por isso, é uma alegria sentir o encontro de energias a partir do apoio da Enel. Juntos vamos criar um ecossistema inclusivo de educação e desenvolvimento sustentável”, completa Aretha, reforçando que os cinco eixos trabalhados são: Energia, Cidadania Planetária, Propósito e Liderança, Gênero e Raça e Atitude Transformadora.
O projeto tem patrocínio da Enel Distribuição Rio por meio da Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro. “Pra nós é uma grande satisfação apoiar toda essa ampla gama de conteúdos relacionados à história dessa grande mulher que é a Aretha Duarte, um exemplo de superação que precisa ser conhecido por todos os brasileiros. A Enel tem como propósito impactar positivamente as comunidades onde atua e contribuir com a construção de um amanhã melhor para todos, e isso passa também pela geração de conteúdos que inspirem, motivem e instruam as pessoas nessa busca pelos seus sonhos e por melhores oportunidades”, enfatiza a diretora de Comunicação da Enel Brasil, Janaína Vilella.
Exemplo e ação – Após vencer os 8.848 metros até o cume do Everest no dia 23 de maio de 2021, Aretha tem se destacado como uma das jovens lideranças ESG (sigla referente a questões ambientais, sociais, econômicas e de governança) no Brasil. Ela utiliza a própria experiência para falar com propriedade sobre empoderamento, diversidade, inclusão, sustentabilidade e liderança.
O documentário “Aretha no Everest” é uma produção da Total International, coprodução da AD Gestão de Projetos Sociais e 2DEFY, com direção e roteiro de Roberta Estrela D’Alva e Tatiana Lohmann. O patrocínio é da Enel Distribuição Rio, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.